Por do Sol


Martian sunset, photographed by the rover Spirit in Gusev Crater on May 19th, 2005

Documentário: "O Universo: A Via Láctea"



*Sequencia de 5 filmes
Sonda Phoenix escava o solo em busca de gelo.

Sojourner
Cratera Vitória fotografada pela Opportunity

Lua em 3D


Urano 3D

Stellarium

Além de um céu realista em 3D, a nova versão deste fantático programa traz muitas novidades e melhorias.

Em comemoração os 4 séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei, 2009 foi designado como o Ano Internacional da Astronomia. Os desenvolvedores do programa Stellarium resolveram dar um presente para os usuários lançando uma nova versão para este fantástico programa, com diversos recursos aprimorados e algumas novidades.


O Stellarium é um aplicativo gratuito que simula a abóbada celeste em tempo real. Ou seja, com ele o usuário pode observar estrelas, constelações, planetas, aglomerados, nebulosas e muito mais, tudo através da tela do computador, em 3D, e como se estivesse no chão, ao ar livre, olhando para o céu.

A simulação é rica em detalhes e, além de exibir diversas informações acerca de todos os corpos celestes, o Stellarium permite regredir ou avançar no tempo através de um sistema de datas e horários muito eficiente.
NOVIDADES DA VERSÃO

A primeira diferença notável nesta nova versão no programa diz respeito ao menu principal. Além de não ser mais fixo no canto esquerdo do programa, ele agora é dividido em duas partes. A parte com configurações como localização, data e horário pode ser encontrada do lado direito da tela.

A segunda parte, com as preferências de exibição é encontrada na parte inferior da tela do programa. Ao afastar o mouse dos menus, automaticamente eles serão ocultados. Para exibi-los novamente, basta arrastar o mouse até os cantos da tela. Além disso, o visual do menu está mais moderno, com ícones maiores e mais bonitos. Um show a parte!

Para que o programa simule o céu exatamente como você vê, é preciso dar a localização exata da cidade em que você se encontra. As opções de busca por localidades do programa foram aperfeiçoadas e agora exibem uma lista bem maior de cidades e países.

Caso sua cidade não esteja na lista, você pode adicioná-la. É só escolher o planeta (sim, você pode escolher Saturno, Júpiter ou qualquer outro planeta e lua do sistema solar), país e, depois, entrar com as coordenadas – latitude, longitude e altitude - da cidade. Pronto, sua localização está na lista!

  • Paisagens diversas
A nova versão do Stellarium permite ainda que você escolha entre diversas paisagens para simular o ambiente de observação. A novidade fica por conta das novas opções de ambiente: Marte, Lua e oceanos!

Claro que se trata apenas de uma simulação, logo não espere ver o céu como se você estivesse em outro planeta ou em nosso satélite natural, pois a imagem exibida mostra o céu como visto da Terra!
  • Catálogo de constelações
Se você sempre teve a curiosidade de saber o nome das constelações em outras culturas, não precisa mais ficar procurando pela Internet.

A nova opção “Starlore” do Stellarium possibilita que você veja o nome que as constelações possuem para outros povos, como os chineses, egípcios, coreanos, navajos e muitos outros.
  • Tradução
O programa está parcialmente traduzido para o português do Brasil. Boa parte das opções, no entanto, ainda encontram-se em inglês. Se você gosta de astronomia e domina bem o inglês, pode ajudar a traduzir o Stellarium para o nosso idioma, é só entrar no site do desenvolvedor e se informar como proceder!

Curiosity - Mars Science Laboratory

O Mars Science Laboratory (MSL), conhecido como curiosidade, é um rover programado para ser lançado em novembro de 2011. É uma sonda que irá avaliar se Marte já foi ou ainda é hoje um ambiente capaz de sustentar vida microbiana.


(sua missão é determinar a habitabilidade do planeta)

A sonda MSL será cinco vezes mais pesada e leva mais de dez vezes o peso dos instrumentos científicos que os rovers Espirity ou Opportunity e analisará amostras do solo além de pó de rochas perfuradas.
Os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Rússia e Espanha irão fornecer os instrumentos a bordo. A sonda MSL será lançada por um foguete Atlas V 541 e deverá operar por pelo menos um ano marciano (Martian 668 sois/ 686 dias da Terra), uma vez que explora com maior alcance do que qualquer sonda de Marte enviada anteriormente.
Mars Science Laboratory é parte do NASA's Mars Exploration Program, um esforço de longo prazo de exploração robótica de Marte, e é um projeto gerido pela NASA Jet Propulsion Laboratory.
O custo total do projeto MSL é de cerca de 2,3 bilhões dólares USD.

Saturno 3D


Telescópio acha 140 planetas que podem ter vida

Kepler descobre planetas quando eles passam em frente a sua estrela, assim como registra Vênus ou Mercúrio ao passarem em frente ao Sol.


Cientistas anunciaram a descoberta de 140 novos planetas parecidos com a Terra encontrados nas últimas semanas. Com os novos dados, os cientistas acreditam que existam cerca de 100 milhões de planetas parecidos com o nosso e que possam abrigar vida apenas na Via Láctea. As informações são do Daily Mail.

Os achados foram feitos pelo telescópio espacial Kepler, que procura novos planetas desde que foi lançado, em janeiro de 2009. Segundo o astrônomo Dimitar Sasselov, os planetas têm tamanho parecido com o da Terra. O cientista descreveu a descoberta como a "realização do sonho de Copérnico", em referência ao pai da astronomia moderna.

Novos planetas fora do sistema solar são descobertos quando eles passam em frente a sua estrela. O telescópio não capta uma imagem direta, mas registra a minúscula diminuição do brilho do astro quando o planeta passa em frente. Essa passagem causa "piscadas" na luz. Pelo cálculo da diminuição de brilho, do tempo entre as "piscadas" e da massa da estrela, os astrônomos conseguem descobrir o tamanho do planeta.

O Kepler continuará pesquisando o céu dia e noite, sem interrupção, pelos próximos quatro anos, segundo o cientista. Sasselov afirma que nos últimos 15 anos cerca de 500 exoplanetas foram descobertos, mas nenhum foi considerado parecido com a Terra, ou seja, com a possibilidade de abrigar vida.

"Vida é um sistema químico que realmente necessita de um planeta pequeno, água e pedras e uma grande quantidade de complexos químicos para surgir e sobreviver. (...) Tem um monte de trabalho para fazermos com isso, mas os resultados estatísticos são claros e planetas como a nossa Terra estão lá fora. (...) Nossa própria Via Láctea é rica nesse tipo de planetas", disse o astrônomo durante a apresentação dos resultados do Kepler na conferência TEDGlobal, em Oxford, no Reino Unido.

Via Láctea mapeada como metrô


Se estamos a 6500 anos-luz da Nebulosa Caranguejo (Crab), e a 1500 anos-luz de Orion, quais desses corpos celestes estão mais perto do centro da galáxia?
Samuel Arbesman, da Universidade de Harvard, decidiu criar um mapa da galáxia que pudesse ser facilmente compreendido por qualquer um.

O "Milky Way Transit Authority" usa algo bastante familiar para localizar os principais corpos celestes na Via Láctea: um mapa de metrô.
Cada linha corresponde a um dos quatro braços da nossa galáxia, e cada estação é um local real. Com essas referências, o cientista conseguiu mostrar as interconexões e distâncias de uma forma simples.

A inspiração veio de uma releitura do livro “Contato”, de Carl Sagan, que menciona uma “estação central cósmica”.

Como Arbesman não é astrônomo ou físico, admite que seu trabalho ainda pode ser bastante melhorado. Em entrevista ao jornal inglês Daily Telegraph, o pesquisador disse ter decidido não marcar o ponto “você está aqui” no mapa.

Para ele, é muito mais interessante que as pessoas procurem um pouco, encontrem o Sol e então percebam que não são o centro do Universo.